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Associação de shoppings se posiciona contra ‘passaporte de vacinação’

Abrasce entende que, se adotada, medida irá gerar mais custos aos shoppings

 

O presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Glauco Humai, tomou um susto ao ser informado pela mídia televisiva que os complexos comerciais seriam, em tese, obrigados a seguir um novo protocolo na cidade de São Paulo. Isso porque o prefeito da metrópole, Ricardo Nunes (MBD), anunciou na segunda-feira, 23, que a cidade vai exigir um “passaporte de vacinação contra Covid-19” para que as pessoas possam frequentar congressos, feiras de negócios, jogos de futebol e outros tipos de eventos. Bares, restaurantes e shoppings, num primeiro momento, faziam parte da lista, mas a prefeitura retificou a ação ao fim do dia. De qualquer forma, a entidade quis se posicionar nesta terça-feira, 24, que é contrária a tal medida para seus estabelecimentos.

 

“A gente não foi chamado para conversar em nenhum momento. Eu fiquei sabendo pela mídia e entrei em contato com a prefeitura. Acho que teve uma declaração mal interpretada que acabou gerando esse estresse todo”, disse Humai. Ele afirma que, se adotada aos shopping centers, a medida iria gerar custo adicional aos administradores dos estabelecimentos. “Os shoppings recebem de 100 a 200 mil pessoas por dia. Para controlar isso, teríamos de contratar um grande efetivo de pessoas e sistemas de controle. Não vejo com bons olhos, pois, nesse momento, seria mais uma medida a atrapalhar o setor.”

 

Fonte: Revista Veja, por Josette Goulart